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terça-feira, 25 de outubro de 2016

notas sobre ele


Nota 1: Hoje eu quase te liguei pra dizer que eu sinto falta da tua pele e do teu cheiro e das tuas mãos no meu rosto e da tua risada que ainda ecoa vez ou outra no meu ouvido e eu sempre viro pra checar se você estava por perto. Nunca está.

Nota 2: Você – apesar de - é uma das coisas mais bonitas que já me aconteceu.

Nota 3: Te enxergo de longe e abro um sorriso largo lembrando daquele dia há dois anos atrás que você disse que meu sorriso automaticamente abria o seu. Tu nem deve lembrar, mas gravei cada letra, cada palavra, cada frase. É que toda vez que te olho, mesmo de longe, eu sorrio pra ver se minha risada encontra a tua. 

Nota 4: Espero que você nunca ache isso aqui.
sábado, 22 de outubro de 2016

todas as coisas que eu não te disse

Há um tempo atrás eu perdi algumas palavras. Elas não se encaixavam mais em nenhuma rima, em nenhuma estrofe. Tudo já parecia meio bobo, meio ruim. Mas ai você apareceu. E você apareceu como toda as outras vezes que já havia aparecido. No ponto, nos esbarrando na rua quando você tinha ido comprar sorvete, nos ônibus e nos amigos em comum e na verdade eu acho mesmo é que você sempre esteve lá. E talvez essa última calhou de ser o momento certo na hora errada. De novo. E de novo. E de novo. Parece que as coisas têm tudo para dar certo no momento errado. De novo.

Você coloca sua cabeça entre o meu pescoço e inspira bem fundo e as vezes eu acho que você ficou com um pouquinho de mim em você. Eu olho fundo nos teus olhos e aperto meus dedos entre os teus porque não tem nada que parecesse mais certo do que eu e você ali. E as vezes eu só queria poder te abraçar e sentir o teu cheiro misturado com cigarro enquanto estamos sentados na minha varanda e minhas pernas estão por cima das suas.

Mas nunca fomos nós. Éramos eu e tu e uma imensidão no meio.

E de repente éramos só eu.

Era.
sábado, 22 de junho de 2013

20

Só pra não deixar passar
que hoje a vida acordou
meio pesada
e deixar um recadinho
pra termos um pouquinho mais
de calma
e pedir bem baixinho
mesmo que desrimada 
um pouco de leveza
pra ver se dá pra colorir 
a alma

rimou.
terça-feira, 23 de abril de 2013

19


Acredita um pouco mais
que de onde vem o amor
também vem
a
paz
Senta um pouco e sente a brisa
passar
soar
falar
que tudo parece pequeno
perto do desalento do
tempo que passa
e não parece passar
e não percebe passar
mas ai
aí, veja bem.
Já passou.
domingo, 14 de abril de 2013

FANPAGE

Ei gente, fiz uma fanpage no facebook do blog, vou estar postando algumas coisas na página e divulgando alguns textos lá, curtam e acompanhem tudinho! <3

http://www.facebook.com/elaetempestades?ref=ts&fref=ts
terça-feira, 9 de abril de 2013

18

Eu te fiz de meu porque você é
amor
poesia
coerência (ou a falta dela)
e tudo mais um pouco
Estrago fez você de aparecer sem querer
Estrago fez você de parar os dias as horas
os minutos os milésimos de segundos
Mas vim aqui só pra dizer que
eu te tenho até sem você saber
e pra te afirmar
que
essa poesia aqui
também termina com ponto final.



Essa é pra você.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

17


Eu queria falar sobre pessoas. Na verdade sobre um tipo especifico
de pessoas. Elas não são únicas e nem raras e existem aos
montes por ai. Elas são meus personagens preferidos em qualquer filme
e em qualquer livro. Elas não têm fronteira alguma. Essas pessoas
têm vida dentro de si. Elas vivem tudo a todo momento e isso não
quer dizer que elas usem drogas, bebam até cair ou façam alguma
outra porcaria ilícita. Essas pessoas não precisam disso. E você
sabe exatamente quem elas são pelo olhar. Elas exalam liberdade.
Elas exalam vida. Hoje eu vi um filme que mexeu dentro de mim e me lembrou de
um outro filme que me fez ter a mesma sensação. Eu sai do cinema
como se estivesse renovada e de alma limpa, como se os personagens
exercessem uma força quase que divina dentro de mim e deixassem
a leveza e o amor por tudo que tá aí no mundo tomar conta de mim.
E foi ai que eu descobri que há vida em todo lugar, só basta
a gente desaprender a olhar e aprender a enxergar.

Escapismo disfarçado de realidade.

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